Thiago Burbela - Idle hope

Liberto as manhãs serenas de um agosto sem frio
São frases tão pequenas que um sonhador descobriu
Se a tarde cai eu ouço a canção dos ventos
E a brisa sai, eu olho p´ra janela e penso...
Eu já tentei por várias vezes... Horas e dias, semanas e meses
Arquitetar o que eu sinto, uma inspiração como instinto
P´ra imaginar, constelações inteiras...
P´ra que cantar? Eu não consigo, por mais que queira...

O mundo em nós! O frio na sua voz, me faz andar...
Amor do meu céu, e eu viro papel, p´ra contar...

Pequena praia tão segura, e, só a gente p´ra ver o sol
Se é sereia então me cura, e me apresenta o seu atol
A lua faz, conspira as minhas cartas
Você me traz uma paixão tão farta...
O mundo simples dos seus olhos paralisa os meus desejos
Mas vejo um alvo ilusório e fantasio o seu beijo
Eu tento evitar, mas meu coração insiste
Não posso nem gritar ou pensar no que existe...

O mundo em nós! O frio na sua voz, me faz sonhar...
Amor do meu céu, e eu viro papel, p´ra contar...